CONGRESSO, JORNADA, SIMPÓSIO – Arte Clínica em debate

 

CONGRESSO, JORNADA, SIMPÓSIO – Arte Clínica em debate

 

Uma equação matemática para a arte clínica O VI Congresso Amazonense de Clínica Médica, a IV Jornada Científica da Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) e o I Simpósio de Telessaúde em Clínica Médica terminam neste sábado, dia 29 de setembro. Os eventos que integram mesas-redondas e simpósios, foi transmitido para toda a rede de de Telessaúde no interior do Amazonas, atingindo mais de 300 profissionais lotados nos municípios. 

 

 O conferencista convidado foi o professor Dr. Celmo Celeno Porto, cardiologista de Goiânia, doutor em Clínica Médica e autor de livros de cardiologia e semiologia amplamente utilizados por alunos e profissionais de medicina. O professor realizou palestra sobre a Arte Clínica e ministrou a conferência O Paciente que Não Sente Nada, no auditório da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

 

A arte clínica é levar pra cada paciente a ciência médica. Com esta temática, o Dr. Celmo Celeno Porto se propôs a trabalhar e encantar os participantes do Congresso e do Simpósio de Clínica Médica. Para o Dr. Celmo Porto, isso é possível ao se colocar a ética como a base do ato médico. A medicina baseada em evidências fornece aos médicos e profissionais de saúde todos os elementos para se trabalhar cientificamente. Mas é a medicina de vivência, aquela do contato direto com os pacientes,a que se aprende nos encontros rotineiros com cada um deles, que nos permite ter uma medicina de excelência, destacou o professor.

 

Ele ressaltou ainda que o ato médico perfeito tem como base três elementos complementares o técnico, o humano e o ético, sendo este último o que decide a conduta médica ideal.

 

Mesmo sem ser questionado, o professor Porto destacou que atualmente o que mais interfere na relação médico-paciente é a internet. Costumo dizer que o ´Dr. Google´ sabe mais que o Dr. Celmo. Afinal, este mundo virtual tem uma capacidade, uma base de dados interminável até o ponto que eu estou sabendo. Mas é uma base de dados que não tem decisão, destacou. O que precisamos, como médicos e futuros médicos é aprender a lidar com essa base de dados e tirar proveito do que o paciente está aprendendo na internet. Aprender a lidar com o mundo virtual, destacou o professor de todos os alunos de medicina no país.